(Português) Marcas de saúde adaptam marketing

(Português) A Cimed distribui seus produtos principalmente nas cerca de 55 mil drogarias fora das grandes redes, que têm entre 12 e 13 mil pontos de venda. «Somos um porta a porta de farmácia», define o CEO da empresa, João Adibe Marques. No início da pandemia, a empresa adiou o investimento para a primeira campanha publicitária da marca, que será lançada só agora. E reforçou os estoques de matéria-prima, 95% importada. «Nós funcionamos de maneira parecida com a moda, com 180 a 240 dias de antecedência», compara. A Cimed produz, embala distribui seus produtos. O problema, segundo Adibe, que a demanda maior por determinados princípios ativos de remédios e vitaminas, que vêm da China e Índia, fez o preço aumentar 10 vezes. E o dólar também subiu. Enquanto o preço ao consumidor ficou congelado no Brasil. Para contornar a situação, Adibe, de 48 anos, desde os 15 na empresa, decidiu que «era hora de acelerar, não reduzir». Criou produtos para juntar ao seu carro chefe, o complexo vitamínico Lavitan. o Lavitan 5G, com 7 vitaminas e 3 minerais e o CDZ, com as vitaminas recomendadas por médicos durante a pandemia mais zinco. Todos com versão efervescente, outra preferência nacional. A empresa também faz parceria com a dupla de palhaços Patati Patatá, com mais de 7 milhões de inscritos no YouTube (2 milhões a mais que o Mickey), para lançar o Lavitan Kids. Foram vendidas 40 mil caixas da vitamina no início de agosto e agora volume está em 500 mil, conta o empresário. Nascido em família que trabalha no setor farmacêutico há três gerações, com primos e parentes no negócio, João projeta fechar o ano com crescimento da empresa de 20% em relação a 2019, batendo os R$ 2 bilhões de faturamento. Está esperando ansioso pela volta dos jogos das eliminatórias da Seleção Brasileira, já que a marca da empresa estará na beira dos gramados e no painel atrás dos jogadores, durante as entrevistas.

Fonte: VALOR ECONÔMICO